quinta-feira, 30 de maio de 2013

Já começou....

Ontem recebi uma mensagem de alguém que não conheço, mas carinhosamente me disse que  a partir do momento em que eu tirasse a "roupa suja" do cesto, deveria indicar o melhor sabão. Em resposta gostaria de dizer que não há um melhor sabão, mas específicos, produzidos para cada tipo de mancha.

Em relação ao meu primeiro post no qual aponto minhas decepções com um país que jura estar indo para frente, o melhor sabão é EDUCAÇÃO, de berço e de banco de escola. Referindo ao segundo post, sugiro uma educação de qualidade, destas que abrem horizontes e dão perspectivas para que se instale a consciência cidadã: do melhor para todos e não para alguns. Salas de aula em que o aluno se sinta a vontade para participar e seja respeitado em suas diferenças de aprendizagem. Professores que amam o que fazem, sintam-se orgulhosos de serem facilitadores do saber e sejam respeitados como profissionais, com salários dignos e oportunidades de desenvolvimento na carreira.

Conheço, hoje no país, algumas iniciativas de sucesso que por incrível que pareça envolvem escolas de pré ao quinto ano localizadas em subúrbios e favelas. Iniciativas de pessoas que acreditaram inovar os bancos escolares, trocando as carteiras individuais por mesas com vários assentos, modificando a interação professor aluno e aumentando a participação nas aulas mesclando na escola o interesse do aluno e o conhecimento a ser transmitido. Classes interativas, jogos eletrônicos ao invés de testes de multipla escolha e pontos ganhos através de aprendizagem efetiva e não decoreba.

Exemplo 1: sem computadores:
Exemplo 2: Escola Municipal Antônio José Ramos
http://lumiar.org.br/index.php/onde-estamos/escola-lumiar-publica/


Exemplo 3: Colégio Estadual José Leite Lopes
http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil-noite/episodio/escola-do-rio-e-considerada-uma-das-mais-inovadoras-do-mundo 

Exemplo 4: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2012/11/16/rio-de-janeiro-tera-escola-integral-focada-em-novas-tecnologias/


Taí aí já começou... Só precisamos de tempo e proteção às iniciativas para que estas não morram depois dos grandes eventos que estão por vir.

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